O que em ti me encanta
O que em ti me encanta, ainda e tanto,
Não consegui definir, mas já pressinto
Que seja este teu jeitinho meigo e lindo
De mudar em sorriso até mesmo o pranto,
Quando te vês sem lastro ou sem prumo,
Quando perdida em meus braços, comigo,
Confidencias que adoras viver este perigo
De voar como agora voamos, sem rumo.
Talvez, até mesmo, o que mais me encante
Em ti, seja este teu constante jeitinho suave
De te aninhares em meu ombro e como ave
Recém liberta, se mantém à porta hesitante,
Sem saber se partes ou se ficas de uma vez,
Por todo o sempre, desfrutando da felicidade
De saber que a pretendida e buscada liberdade
Se encontra para sempre neste abraço, talvez.
O que em ti me encanta é que vejo, sem alarde,
Que alças longos voos e me deixas sozinho,
Retornando à prisão da gaiola, de nosso ninho,
Mantida aberta para acolher-te ao final da tarde.
O que em ti me encanta, ainda e tanto,
Não consegui definir, mas já pressinto
Que seja este teu jeitinho meigo e lindo
De mudar em sorriso até mesmo o pranto,
Quando te vês sem lastro ou sem prumo,
Quando perdida em meus braços, comigo,
Confidencias que adoras viver este perigo
De voar como agora voamos, sem rumo.
Talvez, até mesmo, o que mais me encante
Em ti, seja este teu constante jeitinho suave
De te aninhares em meu ombro e como ave
Recém liberta, se mantém à porta hesitante,
Sem saber se partes ou se ficas de uma vez,
Por todo o sempre, desfrutando da felicidade
De saber que a pretendida e buscada liberdade
Se encontra para sempre neste abraço, talvez.
O que em ti me encanta é que vejo, sem alarde,
Que alças longos voos e me deixas sozinho,
Retornando à prisão da gaiola, de nosso ninho,
Mantida aberta para acolher-te ao final da tarde.