A BUSCA
Onde esta o vento arredio,
que me triscava a fronte,
que fim levou a dureza da queda,
na ânsia efêmera da mão prestativa
escafedeu-se a luz piedosa
dos olhos alheios e transeuntes,
escondeu-se por de traz dali,
a vergonha esclarecida
e de tanto envolver-se em arcanos,
tornou-se tanto velado,
a imagem de outrora
que mesmo a mostra, o corpo nu,
não se reconhece mais a forma pura