MIRTES E A ORDEM DO VENTRE
O FIM DOS ELEMENTOS
 
 
O ancião orador
Da vasta penumbra
Que escondia
Sua solidão
O verme que o domina
Por ter ficado
Tempo demais
No fim do tempo
Inerte ao culto
Que a Ordem destina
Quando é clamada
No vulto das calamidades
do que emerge
Desce com seu cetro
De madeira bruta
Tramado com
Videiras nobres
Do que agora
É pobre
E só doma o equilibrio
Do corpo
Vem dizer as leituras
Do pergaminho
No pulpito de mármore
Negro
O que não se escuta
Por ter a voz baixa
Grita sermões
Diante das lendas
Que se prostam
Frente a subida
Da torre
De Niferús
Onde se vê a chegada
De vênus brilhante
Logo o sol
Que não a estrela
Cintilante
Destroi o amanhecer
Do calvário
De quem agora
Irá dormir
Mais tarde
Pr’a sempre
A lua crescente
No alto anuncia
Lilith acorda
Querendo o cordeiro
Erguido e dissecado
Seus orgãos
Colhidos
Pra ceia da rainha
O sangue na taça
De cristal
Com bainha de ouro
No entorno
Traz as damas da coorte
do vale dos terrenos
o que tem por fome
abre-se n’outro nome
de quem espera
sua entrada
pra ver as pedras
sementes
que se abrem
ao toque dela
cada destino
se debruçará
ela olhará a alma
e calma do cedro
temperado com ervas
cada lacuna
que observam
do que era eterno
será deixada no lado
de fora
o que pertence ao templo
ficará no templo
queimará no vento
deitará no jardim
como terra e cinzas
e não mais irão embora
brotarão flores
dos adoradores
misticos
que se foram
onde cairá suas verdades
e as idades perdidas
e tolas
As troianas sangram
O velho hermita
Em uma das mãos
A morta um corte
Ao lado
Do coração
Démon pela couraça
Bebe um liquido
Que o queima
Por dentro
Sobem sofrendo
Os degraus longos
Do caminho
Escuro
Que tem uma luz
Vermelha
Logo acima
Cada passo
Tem um lastro
De escrita simbólica
A melancólica
Visita
Ao que um dia
Foram os mesmos
Que a fizeram
Diz o que antes
Se via como sagrado
O mistico venerado
Que agora
É um desenho
Vertendo suas sinas
“o que termina
Não tem tempo
O que termina
Sobe logo
Descerá vencido”
Lilith abre as cortinas
Dos véus de pedra
Surge a Mestra
De toda Ordem
Em olhos de abutre
Nutre seu “algoz-Oráculo”
Com as sementes
Água vertente
Que desce no enredo
Das paredes acesas
Que brilham pela
Pintura criada
Com tinta vinda
De outros tempos
As  cruzes de Ankh
Tem o tamanho
De cada um
Se deitarão
Sobre o símbolo
Que abriga vidas
Perderão
O que tinham
Por eternidade ainda
As raptoras-tecelãs
Trazem os véus brancos
Invólucro de múmia
Sangrarão
Pelo saguão
Perto da fornalha
As talhas secarão
Sobre o pano
O veneno
Verterá o suor
Todas as fibras
Que se tornam
Fortalezas
Lilith canta os versos
Aos proscritos
Sua alma se divide
Pelo todo
“Quid enim est ignis
etiam lux
essentia, quae nihil perdit,
realis ardens”.




MIRTES Y LA ORDEM DEL VIENTRE
FIM DOS ELEMENTOS


Oh anciant orador
Dé vasta penumbra
Que esconda
Su solidão
O que o señora gusano
Por ter ficado
demais Tempo
No hay fim do tempo
Ao culto poco científico
Que una orden para el puesto
Cuando e Clamada
No dispuesto a dar calamidades
emergentes
Com o DESC cetro
De Madeira bruta
Tramado com
Nobre Videira
Haga Que ágora
E pobre
O e tan mansos Equilibrio
haga corpo
Órdenes dizer como Leituras
haga pergaminho
No púlpito de mármol
negro
O que não se escúter
Tres veces a la Baixa Por voz
Grits sermOes
Das lendas medianas
Que se prostr
Frente a subida
da Torre
las puertas del infierno
Onde se ve un Chegada
Venus de brilhante
Logotipo de Sun
Que não una estrella
Cintilante
O Destroi Amanhecer
do Calvario
¿De quién Agora
dormir Irá
mais tarde
Pr'a sempre
A lua creciente
No alta Anuncia
Lilith Acorda
Querendo o Cordeiro
E erguido dissecado
Seus Orga
Colhidas
Pra Ceia da Rainha
Sangre na Taça
de cristal
Com Bainha de Ouro
No Entorno
Traz como Damas da coorte
hacer Vale dos terroso
Por tem que fome
Se abre-nome n'outro
de los cuales Espera
Su entrada
pra ver como pedras
siembras
Que se abre
ao toque dela
Cada destino
él debruçará
Ela olhará un Alma
Calma e do cedro
com temperado Ervas
cada agujero
Observe que
Que hacer era etemo
flujo Será deixado
de Fora
o pertence ao templo
Ningún templo Ficarius
No queimará viento
No deitará Jardim
como el e Cinzia
e não mais Irão embora
brotarão flores
Dos Adoradores
místico
que se convertiría en
CAIRO Onde sus Verdades
e como perdidas idada
cabo, todo
Sangram como Trojan
Oh hermita Velho
Das uma em mãos
Muerte um Corte
Ao Lado
do Coração
Démon pela couraça
Bebe líquidos um
Que o queima
Por dentro
sofrendo Sober
Ósea crónica Degrais
do Caminho
escuro
Que tem uma Luz
Vermelha
logo acima
Cada pasas
Tem um Lastro
De Escrita simbolica
Una melancólica
visita
Ao Que um dia
Mesmos boca Fora
Que un fizeram
Antes que Diz
Como se vía sagrado
Oh místico Venerado
Que ágora
É um desenho
Traduciendo su permiso
"O que Terminales
Nao tem tempo
O que Terminales
logo SoBe
Descerá vencido "
Lilith abre como cortinas
De Pedra dos Veus
Levántate de Mestra
Ordem de Toda
Em olhos de abuso
Nutri o "algoz-Oracula"
Com como siembras
retorno Água
Descripción No enredo Que
Das Paredes Aces
Brilho Que pela
La pintura fue creada
Com tinta mismo viñedo
De outros tempos
Como Cruz de Ankh
Tem o tamaño
De Cada um
se deitarão
Sobre o simbolo
Abrigo Que vidas
Perderai
O tanto tinham
Por Eternidad ainda
Raptors-como Tecelius
Trazem boca Veus Branco
Sobre las momias
Sangrarão
Pelo Saguão
Dé Fornalha yerto
Talha como secarão
Sobre o Pano
Oh veneno
Convertido O Suor
Todas as fibra
Que se torno
Fortaleza
Boca Canta, homólogos Lilith
Aos proscrite
Su alma se divide
Pelo TODO
"¿Qué es el fuego
luz
Esencia, que pierde
fuego real ".