acalanto de poeta fraco
Preciso de uma bala,
Maiakóvski, empresta de revolver,
o poeta remedi-se no tempo!
e hoje preciso enterrar um homem."
homem horrível,
poeta...
miserável; onde paira teu nojo!
cairá os véus, as palavras, os muros,
e nunca terás entendido o coração!
poeta manco!
aleijado sóis. vens bêbado,
tua filha não te toca...
tua mulher não te toca...
teu pai tá longe,
tua mãe dome,
e falas em família!
Preciso de uma bala,
Maiakóvski, empresta de revolver,
o poeta remedi-se no tempo!
e hoje preciso enterrar um homem.
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