Fotografia © Ana Ferreira
COFRE DE TERNURAS
Contemplo
no reflexo do teu olhar
a pele nua dos meus anseios,
e na enseada do nosso silêncio
a lua naufraga, embriagada,
no banquete dos nossos abraços e beijos.
Rubros de amor. Rubros
e quentes são
os lábios teus.
Vermelha. Febrilmente
vermelha
é a boca que apaga
a sede dos meus,
água com que cultivo
a flor da esperança,
perfumada nas metáforas
dos versos por cantar
guardados num cofre de ternuras.
Contemplo
no brilho do teu sorriso
sonhos realizados,
amanheceres encantados,
oceanos de sentidos,
entre afogueados afagos
na fogueira da paixão que nos acalma.
© Ana Flor do Lácio
Contemplo
no reflexo do teu olhar
a pele nua dos meus anseios,
e na enseada do nosso silêncio
a lua naufraga, embriagada,
no banquete dos nossos abraços e beijos.
Rubros de amor. Rubros
e quentes são
os lábios teus.
Vermelha. Febrilmente
vermelha
é a boca que apaga
a sede dos meus,
água com que cultivo
a flor da esperança,
perfumada nas metáforas
dos versos por cantar
guardados num cofre de ternuras.
Contemplo
no brilho do teu sorriso
sonhos realizados,
amanheceres encantados,
oceanos de sentidos,
entre afogueados afagos
na fogueira da paixão que nos acalma.
© Ana Flor do Lácio