''Preto ou Vermelho''

PRETO OU VERMELHO

Fique trancado neste quarto

O senhor da morte vai chegar

Com os pulsos cortados

a saga de sangue vai começar

O veneno fede tanto na sua veia

Movimente a tecla do piano

e lá embaixo do chão estará

É medonho e impossível de parar

Ah...a sua vida dirá adeus!

Os ratos te preparam a ceia

Quando sua alma não tem plano

E uma batida não te salvará

Ouça aquela canção pra cantar

Todo o desgosto dos céus!

Ao som da meia-noite

O sul se tornará norte

E não vai sobrar nada

A confissão na capela

O crucifixo do seu peito

E cada linha da sua mão

De preto ou vermelho

Com foice ou esqueleto

Passos rápidos ou levitação

Faca,machado e pá

Se preferir,pode usar a arma

Muita dor,agonia e sangue

Dose alta para anestesiar

Ao som da meia-noite

O sul se tornará norte

E não vai sobrar nada

A confissão da capela

O crucifixo do seu peito

E cada linha da sua mão

Risque as rugas no espelho

Traga lá de dentro com espeto

Tente apertar toda a aflição

Corda,tiro,é fácil de usar

Se preferir,mate quem ama

Sua flor,uma vadia e sangue

Só mais um pouco pra calar

Nem pense em desistir

A hora é essa!

Alguém move a cadeira

Olha para o gatilho

E faz miséria com o corpo

É tempo para partir

Tenha pressa!

Escolha a maneira

Entregue o seu filho!

Pode correr e quebrar uma perna

Cortar o nariz,a boca e a orelha

Se masturbar e tentar se enforcar

Pílulas para dormir e acordar

Na frente do trem,você vai chegar

Lá de cima daquele prédio

Uma boa ideia será

O dinheiro pode convidar o amigo

Cigarro,bebida,falta de nexo!

Bisturi abre a cavidade externa

No estômago,sobra a navalha

Cuidado,você não pode errar!

Ou a morte vem te matar

Ela chega pra te empurrar

Do sexto,chega de tédio!

Um favor lhe fará

Vértebra quebrada e braço ferido

Gonorréia,sífilis e muito sexo!

Ao som da meia-noite

O norte se tornará sul

E não vai sobrar nada

A confissão da capela

O crucifixo do seu peito

E cada linha da sua mão

O lençol começa a se mover

O vento insiste em entrar

A música se repete

As luzes se apagam

E a festa inicia assim

Ninguém poderá deter

A morte consegue pegar

Nenhuma sorte

pra combater o fim

De preto ou vermelho

Com foice ou esqueleto

Passos rápidos ou levitação

Faca,machado e pá

Se preferir,pode usar a arma

Muita dor,agonia e sangue

Dose alta pra anestesiar

By Morphine Epiphany

(Cristiane V de Farias)

Morphine Epiphany
Enviado por Morphine Epiphany em 27/01/2015
Código do texto: T5115573
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