QUANDO A ESCURIDÃO INVADE
Lamparina acesa
Vento forte invasor
Chegou e soprou
Densas trevas
O ambiente isolou
O pânico espalhou
A aquecida sala
Úmida ficou
Silêncio
Pobres mortais
Todos encolhidos
Amontoados
Cena de horror
Escuridão
Assombro
O visitante intruso
Instalou-se
Nas mentes
Pensamentos fragmentados
Nos corpos tremor
Nas faces medo estampado
A alegria dissipou
Envoltos no negro véu
Tocar marcava posição
Estáticos, faltava reação
Trégua
Um instante uma atitude
Ouve-se uma voz a exclamar:
-Abram a janela!
Uma estrela cadente
Rasgou a escuridão
A luz voltou.
JairMartins
26/06/2014 – 02h35