Sem Pecado e Sem Juizo
Nunca vi nada igual/
Mas nesse mundo real/
A procura pelo amor/
Leva qualquer um/
A amar também o que é letal/
Ele um Pirrot apaixonado/
Talvez mal educado/
Cede as pressões da Ambição/
Quando não lhes solta aos olhos o Coração/
Água e veneno não combinam com a realidade/
E amar só a beleza/
Até que pode/
Porém não é o fundamental/
Pois nesse mundo capital/
Se não ficar refém, há de ser um escravo/
Visto que a essência é que cabe/
Na alma das rosas/
Por isso as flores tem em sua beleza o vital/
Mas com toda a franqueza senhor pecado/
Você está sendo mais um escravo de Medusa/
Do que de cinderela/
Pois tudo o que ela pede você dá/
Tudo o que ela quer você faz/
Quando você precisa dela/
Sem juízo, sem juízo/
Está no esconderijo/
Querendo sempre mais/
Olhe ao redor/
Se não cuidar do pouco/
Hás de cuidar do pó/
Pois acabarás só/
Num mundo sem rumo/