Poema de madrugada
Vivo em busca de roubar-me de mim por instantes,
mas o tempo escraviza-me por inteiro
e assim acabo deixando para depois.
Depois tenho vontade de parar por segundos e observar, pelo menos, a minha sombra
Que não se reflete no chão pisado por mim...
Uma vontade nascida de tocar meu rosto com as pontas dos dedos
Mas o medo me fragiliza, deixa-me a contar a quantidade de vento assanhador dos meus pelos...
Apelo para uma atitude!
Bato a porta e sigo sem saber de mim...