GOIABAS E BOBÕES
GOIABAS E BOBÕES
E o mundo se acaba
Na cabeça dos goiabas
Que se fazem de importantes
E declaram que nada será como antes
Promessas, promessinhas, promessões
Lorotas, lorotinhas, lorotões
E às urnas vão os bobões
Que existem aos montões
Lá chegando se encastelam
E entre si selam
Os acordos do nada vale
E como não valem nada
Quem votou ou não votou
Que se rale
Assim foi, é e será
Será que algum dia mudará
Talvez no dia de São Nunca
Mude a gestão da espelunca
Até lá
Que se aguentar há
De molusco ruminante
A besta arrogante
Um viva aos partidos
Um viva aos bandidos
Um viva aos eleitores
Que votam nessas quadrilhas
De “senhoras e senhores”