GOIABAS E BOBÕES

GOIABAS E BOBÕES

E o mundo se acaba

Na cabeça dos goiabas

Que se fazem de importantes

E declaram que nada será como antes

Promessas, promessinhas, promessões

Lorotas, lorotinhas, lorotões

E às urnas vão os bobões

Que existem aos montões

Lá chegando se encastelam

E entre si selam

Os acordos do nada vale

E como não valem nada

Quem votou ou não votou

Que se rale

Assim foi, é e será

Será que algum dia mudará

Talvez no dia de São Nunca

Mude a gestão da espelunca

Até lá

Que se aguentar há

De molusco ruminante

A besta arrogante

Um viva aos partidos

Um viva aos bandidos

Um viva aos eleitores

Que votam nessas quadrilhas

De “senhoras e senhores”

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 22/01/2015
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