FUGAS
Retorno através das pilastras
parando no caos o seu momento,
tão brando ... as vezes no auge,
tão calmo mas triste morrendo.
como não morre a fuga me invade,
meus olhos clarão num vale qualquer,
e o peito gigante lítero não arde,
fitando ao brado um grito sem fé.
E o sentimento como fugas revoltas,
que tragam, que humilham e lá ficam,
não se exaltam aos olhos da bondade,
e se fecham entre os cetins da vida.
fugas... ondas que marejam no mar da vida,
espectro tirano do inocente,
e não desmancham o barborismo espumoso,
daquele coração decente.
Gemidos-máscaras-turbilhões de desgostos,
entre os heróis que despertam
em flores- mel- anseios mil,
por omissos covardes que desertam.
Dentes afiados e vendas cerram,
o caminho que outrora passei,
não vejo assustado o rosto ,
daquele que mais eu amei.
E como se ama um sonho
se em senho me transformei?
e que está preso a sedenta garganta,
do pó que por onde eu andei.
E olhos não mais vêem o além,
no infinito ,o mais fracos dos meus gritos,
que por fim não bradarei.
Como um vulcão furioso e emitente,
um fulgor mais veloz e recente,
daqueles q mais eu amei.