SABRES
minha poesia, Maria,
são pétalas perfumosas,
mas corta.
porque sabe a maldade
do mundo que habita.
minha poesia
tem asas curtas,
ligeiramente encurvadas,
de um fio
só.
seus sabres
|de fender ares milenares|
são as armas brancas
do seu bom combate.
porque ela sabe
um fio
do frio
da morte...