SABRES

minha poesia, Maria,

são pétalas perfumosas,

mas corta.

porque sabe a maldade

do mundo que habita.

minha poesia

tem asas curtas,

ligeiramente encurvadas,

de um fio

só.

seus sabres

|de fender ares milenares|

são as armas brancas

do seu bom combate.

porque ela sabe

um fio

do frio

da morte...

Janet Zimmermann
Enviado por Janet Zimmermann em 22/01/2015
Código do texto: T5110733
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