Meu olhar aos quarenta e sete anos, 
Já viu alegrias, desenganos, enganos, dores.
Dissabores e outras coisas mais.
Meu olhar queria ver mais Natureza e Paz.

Meu olhar cansado da covardia humana,
Do desrespeito acaluniado a todos nós.
Da voz perdida, da página amarelada.
Meu olhar, descansa em sua busca insana.

Meu olhar se despe das ironias hipócritas do século XXI
Da tecnologia e da volta a idade das cavernas, sem luz, água potável,
E, o mais miserável, sem vegetação, para nossa sustenção.
Matamos o que nos foi dado gratuitamente.

Agora resta a dor do tempo,
Meu olhar vendo injustiças,
Em todas as crendices. 
E, eu então, derramo uma lágrima, nessa estrada duvidosa.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 22/01/2015
Código do texto: T5110350
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