NENHUM LUGAR
O infinito pulsa no pensamento
Entre o silêncio da noite
E a manhã que está por vir
Na memória
O vazio se espalha diante da correnteza urbana
Eu sigo o avesso dos sons
E não duvido
Que a repetição das palavras
Seja uma lacuna criando o abstrato
Para que cheguemos a lugar nenhum.