NENHUM LUGAR

O infinito pulsa no pensamento

Entre o silêncio da noite

E a manhã que está por vir

Na memória

O vazio se espalha diante da correnteza urbana

Eu sigo o avesso dos sons

E não duvido

Que a repetição das palavras

Seja uma lacuna criando o abstrato

Para que cheguemos a lugar nenhum.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 21/01/2015
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