Sentimentos sangrentos

Quando foi a ultima vez,

Que você se armou e foi pra cima?

Se atreveu a não pensar

E caminhou sem titubeio

Sempre adiante, sem retrucar

Foi além, depois de se armar

Até os dentes da alma

Com toda pressa, correu

Foi avante, ardente, totalmente crente

Foi pra concretizar

Eternizar tudo aquilo

No momento que avançou

Armado até os dentes

De palavras de sentimentos pungentes

Preparadas e apontadas

Era tudo ou nada, como no duelo

Hibrida consequência

Da humana demência

Na fraqueza do elo

Que une e repudia

Atrito do silêncio com o grito

As palavras descolam a retina

Enquanto você, minha mera menina

Me esfaqueia com seus olhos

Meu sanque coagula nos lábios

Felizes são aqueles,

Que no duelo dos sentimentos sangrentos

Triunfam ao lutarem ao relento