Paralelas.
Vem...
Não quero palavras
Não quero nada além
Do que não queira.
Se quiseres não dizer
Não diga...
Mas sinta...
Eu sinto...
Meu peito sempre esteve aberto
E não precisou dizer nada
Nem precisa.
Os dias que se seguem
Preguiçosos
Me trazem lembranças tuas
Do sol da cor marrom ao pulso
O sorriso sincero
A sensação de novo
Tudo novo...
Tudo...
Tudo se renova...
E acho pouco...
Em meio aos livros
Barbas, dialetos
Histórias marginais
O acaso te cruza comigo
Sempre foi assim...
Gemidos e sussurros
Mordidas
Palavras chulas
Tudo é nosso
Escorre em mim
Rio de cereja talvez
Tu disseste
Não sei...
Sangue já não existe mais...
Só sinto...