O OLEIRO DA POESIA
O poeta é como um hábil oleiro
Usa as mãos para seus versos compor
É de sua verve seu próprio obreiro
Cada poema modela com primor.
Oferece ao leitor com primazia
Como se fosse uma bela canção
Precisa ser regado a cada dia
Não o deixe murchar no coração.
A poesia é para o poeta fogo ardente
Que aquece com amor a alma extasiada
Ao ouvir cada manhã o som dolente
Trazido pelo gorjear da passarada.
O poeta é dos sonhos o construtor
Seus versos retratam a realidade
Que existe no mundo do observador
É só olhar com sua sensibilidade.
A natureza é arte do Criador
Não é pelo avanço da tecnologia
Que vai transformar a essência da flor
O oleiro da poesia cria todo dia.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 19/01/2015
Queridos amigos e poetas do Recanto!
Sinto saudades de me fazer mais presente,
mas estou na reta final do curso, e me preparando
para escrever a monografia.
Um semestre passa num piscar de olhos.
Agradeço a todos que torcem por mim.
São conhecedores de que estou realizando
um sonho da juventude!
Pensei que estava enferrujada, pois não tenho tempo para compor,
mas hoje fugi da regra da responsabilidade de estudante
e vim trazer este poeminha!
Com carinho!
Neneca Barbosa