Eu, maquina.

Eu escuto a sua voz.

Em todos os lugares.

Aonde você está?

Talvez, dentro da minha cabeça.

Algum dia, eu encontrarei a dona...

Desta voz, que minha mente fica repetindo.

Eu vejo o seu rosto.

Em todos os rostos.

Quem é você?

Bem, eu sei bem.

Algum dia, eu encontrarei a dona...

Desta imagem, presa em minha mente.

Eu vejo um arco-iris.

Em todos os céus.

Tão tristes e cinzas.

As cores ainda correm.

Mesmo com meus olhos castanhos e escuros.

Minha mente tem motivos para alegria.

Aqui dentro.

Você gira minhas engrenagens.

Aqui dentro.

Você alimenta, o meu maquinário.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 19/01/2015
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5106455
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