NÃO OUSE PARAR
No começo os sonhos
São verdes, tenros
As estações tratam
De colorí-lo
Ou descolorí-lo
Quem sabe?
Sonho mal dormido
Posto ao longo do tempo
Em banho maria
Uma hora esfria.
Onde antes havia fantasia
Hoje, aranha tece teia
Cria vasto campo de melancolia.
A vida se esvai
Tem pressa, urge
Há, em algum canto, um mapa
Reencontrá-lo, é preciso
Vital!
De joelhos, roga aos céus
Isso, quando não posa de réu
E sempre ouve:
Não ouse parar!
(Imagem: Lenapena)
No começo os sonhos
São verdes, tenros
As estações tratam
De colorí-lo
Ou descolorí-lo
Quem sabe?
Sonho mal dormido
Posto ao longo do tempo
Em banho maria
Uma hora esfria.
Onde antes havia fantasia
Hoje, aranha tece teia
Cria vasto campo de melancolia.
A vida se esvai
Tem pressa, urge
Há, em algum canto, um mapa
Reencontrá-lo, é preciso
Vital!
De joelhos, roga aos céus
Isso, quando não posa de réu
E sempre ouve:
Não ouse parar!
(Imagem: Lenapena)