Ao amigo fiel...

Ao amigo fiel...

E, não são as pessoas

Que nos levam ao abismo

Nem os fatos do cotidiano

Que num segundo

Nos impulsiona

Do inferno ao paraíso

(ou vice-versa).

Somos nós mesmos

Nessa busca incessante

-leviandade-

Por desejos de viver

Em quantidade.

E, num trago de vida louca

-em algumas horas de torpor-

Nos vemos perdidos novamente

E na escuridão- o horror.

No meio de tantos e muitos

Num redemoinho sem fim

Música-pessoas-dança

Mas há um vazio em mim...

Procuro companhia em meio à multidão

Desesperada quero alegria.

- (Senhor tem compaixão) –

Me encontro mais sozinha e vazia

- (Senhor me dê à mão) –

E volto quebrantada

(de novo a união)

Com a certeza de que a verdadeira

Alegria-está no coração-.

E, de que estando sozinha

-mesmo em meio à multidão-

Te encontro Senhor,

Nas advertências de um amigo

Que em forma humana,

Tem um “quê” de divino

-me orienta,

-me sustenta,

E, mesmo sem concordar,

Me deixa ir, insistindo para eu ficar.

Amiga que ama é assim:

- fala o que a gente precisa ouvir

E respeita o nosso livre arbítrio.

E quando volto arrependida

Com vergonha desse

Egoísmo incessante

Te peço perdão novamente

Meu querido amigo pensante...

-

Maria Aparecida A da Silva
Enviado por Maria Aparecida A da Silva em 18/01/2015
Código do texto: T5105507
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