FACÉCIAS PARA UM POEMA VENUSTO.

Pele macia, vazia, estria, com dor,

Mente vadia, esguia, arredia, o Senhor,

Cútis morena, amena, pequena, servil,

É Madalena, querena, açucena, viril.

Neste regaço, inchaço, palhaço, que não se vê,

Surge embaraço, fracasso, cansaço, para quem não crê,

Insólito momento, ao vento, unguento, que faz sonhar,

Voar ao relento, sedento, cruento e em águas desabar.

Momentos obtusos, contusos, confusos, um tanto sangrentos,

Alertam soldados, educados, atirados ou um tanto de sargentos,

Difíceis viagens, bagagens, postagens, que trazem esperanças,

Melhoram imagens, mensagens, coragens, perpetuando lembranças.

E assim se vive, se morre, revive, em movimento infinito,

Recordações recorrentes retornam rente ao corpo aflito,

Facécias são ditas e escritas sem conhecimento de causa,

E este poema robusto, vetusto, venusto, carece de uma pausa.

Por: Jaymeofilho.

17/01/2015.

Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 17/01/2015
Reeditado em 08/03/2015
Código do texto: T5104523
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