Sede destrutiva

Grande caos...fome destrutiva

O ódio de mim se apossa

Dias de fúria

Sede de vingança

Quero sentir o gosto da morte

Ver teu sangue jorrando

Sangue e areia...

Doce néctar vermelho que alimenta meu tormento

Sacia minha sede

Preenche o meu vazio

O ar carregado que respiro cheira a morte

Não morro

Eu mato

Mato quem um dia me matou

E me jogou nesse buraco sem fim

Te faço em pedaços

Tua cabeça carrego na bandeja

Não lavo minhas mãos

Trago nelas o teu sangue

Meu troféu...talismã maldito

Maldito você

Maldito nós

Que afundamos nesse mar de sangue

Mar vermelho...mar morto...mar das tormentas

Onde afogamos de vez

Na mais completa e funesta loucura

Das almas desesperadas

Carla Neumann
Enviado por Carla Neumann em 17/01/2015
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