Flechas de Cupido
Uma singela lenda que à antiguidade remonta,
Nos conta dos intensos périplos do deus Cupido,
Em busca da meiga e bela princesa Psiquê, contido
Por sua mãe, Vênus, deusa do amor, pela afronta.
O deus Cupido, que encarnava o amor e a paixão,
Chamado Eros em suas infinitas manifestações,
Fez com que Júpiter, ciente das perturbações,
Obrigasse Vênus a dele se desfazer ao nascer, em vão.
Se suas flechas despertavam amor nas vítimas,
Sugerindo paralelos irônicos, por Vênus mandado,
Entre a guerra e o amor, simbolizando aos amados
A invencibilidade deste, acima de quaisquer lídimas.
Vendo a beleza de Psiquê, Vênus, por maldade pura,
Por sentir preterida sua beleza pela simples mortal,
Mandou-lhe uma carta contendo uma profecia fatal,
De que se casaria com um horrendo, em sua jura.
Incumbido da entrega, Cupido, quando anoiteceu,
Foi à casa de Psiquê e entrou por uma das janelas,
Mas ao ver sua face perfeita, encantadora e bela,
Descuidou e atingiu com a flecha o próprio braço seu.
Perdidamente apaixonado, já nem mesmo dormia,
Invisível, a cada noite a amava e a tinha, anônimo,
Cumprindo o preceito de, com jeito, tornar sinônimo
O imenso amor pela mortal, imortalizada na poesia.
Por Júpiter, Psiquê como deusa ao Olimpo foi alçada,
Vivendo ao lado de Cupido por toda a eternidade,
Comprovando o adágio de que a ansiada felicidade,
Pode ser encontrada, somente nos braços da amada.
Por flechado por Cupido, vivo no aguardo do instante
De tomar-te nos braços de novo e levar-te ao paraíso,
De cobrir-te de beijos insensatos e julgados sem juízo,
Vivendo eternos como namorados, amados e amantes.
Uma singela lenda que à antiguidade remonta,
Nos conta dos intensos périplos do deus Cupido,
Em busca da meiga e bela princesa Psiquê, contido
Por sua mãe, Vênus, deusa do amor, pela afronta.
O deus Cupido, que encarnava o amor e a paixão,
Chamado Eros em suas infinitas manifestações,
Fez com que Júpiter, ciente das perturbações,
Obrigasse Vênus a dele se desfazer ao nascer, em vão.
Se suas flechas despertavam amor nas vítimas,
Sugerindo paralelos irônicos, por Vênus mandado,
Entre a guerra e o amor, simbolizando aos amados
A invencibilidade deste, acima de quaisquer lídimas.
Vendo a beleza de Psiquê, Vênus, por maldade pura,
Por sentir preterida sua beleza pela simples mortal,
Mandou-lhe uma carta contendo uma profecia fatal,
De que se casaria com um horrendo, em sua jura.
Incumbido da entrega, Cupido, quando anoiteceu,
Foi à casa de Psiquê e entrou por uma das janelas,
Mas ao ver sua face perfeita, encantadora e bela,
Descuidou e atingiu com a flecha o próprio braço seu.
Perdidamente apaixonado, já nem mesmo dormia,
Invisível, a cada noite a amava e a tinha, anônimo,
Cumprindo o preceito de, com jeito, tornar sinônimo
O imenso amor pela mortal, imortalizada na poesia.
Por Júpiter, Psiquê como deusa ao Olimpo foi alçada,
Vivendo ao lado de Cupido por toda a eternidade,
Comprovando o adágio de que a ansiada felicidade,
Pode ser encontrada, somente nos braços da amada.
Por flechado por Cupido, vivo no aguardo do instante
De tomar-te nos braços de novo e levar-te ao paraíso,
De cobrir-te de beijos insensatos e julgados sem juízo,
Vivendo eternos como namorados, amados e amantes.