Sabia

Sabia, palavras não são eternas

Engoli o frasco inteiro

Intoxiquei até o cérebro

E não tem ciência que limpe o desespero

Mas eu espero

Também um dia

Te matar com o próprio veneno.

Sabia, pela velocidade

Até as alturas

Abracei o mundo (inteiro)

E agora estou aqui

Olhando para cima

No velho inferno;

Sabia e sabendo

Às vezes beijo o (mesmo) enterro.

langelle
Enviado por langelle em 01/06/2007
Código do texto: T510183
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