ROTINA
À tarde agoniza lentamente!
Deusa de tantos súditos
Amores e paixões partem
Em seus braços,
Sem tempo de dizer adeus.
A musa negra
Das seduções
Surge ao longe,
Espalhando o seu brilho,
Sua magia
Que a todos encantam.
Olhares que se cruzam
No anonimato da multidão.
Na rotina diária do tempo
Somos meros expectadores.
Personagens anônimos
De um conto fictício,
Que se encontram
Por acaso
Nos palcos da vida.
Estrelas de brilho
Temporário que se escondem
Por trás da maquiagem
Das ilusões.