Abraço eterno, augusto
Um par de olhos
amendoados
Se aproxima dos
meus cansados
Uma fresca
boca risonha
Rouba um sorriso
na minha, tristonha
E meus braços
se abrem
Para receber seu
abraço eterno, augusto
Uma mão macia
gruda na minha
Seguimos, então,
sem medo, sem susto
Chega a tarde,
chego apressada
Recebo seus beijos,
seu gostoso sentir
Sua alegria me contagia
Impossível viver
cansada e triste
Vendo você sorrir
Alaide Santos
Enviado por Alaide Santos em 16/09/2005
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