Contemplação,,,

Na janela medito:

Sobre o quanto,

la fora o tempo

pode estar morto.

Podendo ainda,

cair nas graças

da vida!

E sobre o que,

teima a luz da lua

insistir nessa

paisagem noturna.

Como uma criação

de luzes urbana.

Medito na palavra

perdida entre o verbo

e como ela tira

o osso seco desse

silencio todo!

E se arma em poesia!

Experimento assim

o canto desse vento

Canto mudo!

Canto seco!

De susto! de medo!

Feito ainda de passado

não poluído!!!

que ainda não experimentou

os delírios dos sonhos.

Cuido então,

servir-me dessa paz.

Que se aninha no tempo,

para que de si mesma,

renasça, e invisível

se elabora!

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 07/01/2015
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