AS PEDRAS DA MINHA RUA!

As pedras da minha rua

Lavam-se pra te ver passar

Se o teu olhar me habitua

À tarde, por ti esperar!

“Dizem” palavras sagradas

Vão contando alguns segredos

E sentem-se agraciadas

Quando lhes tocas com os dedos!

Ao pisares uma delas

Há “sangue” a correr no chão

Mais mágoas pelas vielas

Mais desgosto… solidão!

“Sentem-se” já desgastadas

Pelo destino ingrato

E pl`as horas lá passadas

Nos meus tempos de gaiato!

Pedras onde eu brinquei

Mesmo chovendo a rigor

A vós sempre entreguei

Um pouco…do meu amor!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 07/01/2015
Código do texto: T5094076
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