À LUZ DE UM FADO DE AMOR!
Acendi a luz divina
Pra cumprir a minha sina
Ao som de um fado antigo.
Quis senti-lo a rigor
Fazendo um fado de amor
Trouxe-o no peito…comigo!
A luz manteve-se acesa
Apaguei toda a tristeza
Da alma que me doía.
Levantei-me em nobre porte
Pra saber o que dita a sorte
Da guitarra que tangia!
Impunha frases supremas
Até paixão pl`os poemas
Que o poeta escreve e sente.
Voltei-me a sentar de novo
Mas na voz deste meu povo
Vi um sentimento dif`rente!
Porque ao mudar o destino
Por certo o toque do sino
Vai bem longe pl`o planeta.
E as violas dos fadistas
A chama dos activistas
Sem canhões e baioneta.
Pois numa intuição voraz
Unidos, somos capaz
Do poderio virar.
Com as mãos dadas prá vitória
Será toda nossa a glória
E nós que vamos…reinar!