À LUZ DE UM FADO DE AMOR!

Acendi a luz divina

Pra cumprir a minha sina

Ao som de um fado antigo.

Quis senti-lo a rigor

Fazendo um fado de amor

Trouxe-o no peito…comigo!

A luz manteve-se acesa

Apaguei toda a tristeza

Da alma que me doía.

Levantei-me em nobre porte

Pra saber o que dita a sorte

Da guitarra que tangia!

Impunha frases supremas

Até paixão pl`os poemas

Que o poeta escreve e sente.

Voltei-me a sentar de novo

Mas na voz deste meu povo

Vi um sentimento dif`rente!

Porque ao mudar o destino

Por certo o toque do sino

Vai bem longe pl`o planeta.

E as violas dos fadistas

A chama dos activistas

Sem canhões e baioneta.

Pois numa intuição voraz

Unidos, somos capaz

Do poderio virar.

Com as mãos dadas prá vitória

Será toda nossa a glória

E nós que vamos…reinar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 07/01/2015
Código do texto: T5094037
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