COBRE-ME COM TEU MANTO!

Cobre-me com teu manto de rainha

Quero adormecer nesses teus braços

Esquecido de um passado em duros passos

Deixa-me quedar-me aí, feito abelhinha!

Que a corola dessa flor, seja só minha

Desenhada por minhas mãos, em finos traços

Tal cristais sem ver quebrados em estilhaços

Dizer depois, já tenho…quem me acarinha!

Não pretendo que o manto se recorte

Nem desejo vê-lo assim esfrangalhado

Mas senti-lo no meu peito oriundo

Vou mantê-lo até que chegue a morte

Queira Deus ser esse todo o fado

A levar a paz e o amor…pelo mundo!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 06/01/2015
Código do texto: T5093053
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