VISÕES

De minha janela vejo o horizonte

E nuvens carregadas

Ao longe.

Ao perto vejo o sol

Que insiste em queimar a pele

Enquanto não chega a tempestade.

De minha janela vejo o horizonte

É azul como o céu

Distante para meus lentos passos

Infinito para além do olhar.

De minha janela vejo o horizonte

Que se finda nas montanhas

E nas matas

De vidas tantas

E de cores tão variadas

Quanto minha imaginação.

De minha janela vejo o horizonte

Tão calmo à distância

Tão efervescente de vidas

Alheias ao duelo do sol

Que queima a pele

E da tempestade que se aproxima.

De minha janela vejo o horizonte

Que o sol ilumina e aquece

Até que chegue a tempestade

Que não queima a pele

Mas turva a visão do longe

E me põe de castigo

Vendo um quadro sombrio

De minha janela.

LUCAS FERREIRA MG
Enviado por LUCAS FERREIRA MG em 04/01/2015
Código do texto: T5090832
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