Busca incessante
Vago pelos recônditos de minha própria alma,
De minha existência, nesta incessante procura
De ti, cuja ausência me leva à pura loucura,
Por te saber distante da presença que acalma.
Divago pelos confins do que fui, sou ou serei,
Sentindo-te próxima, a cada vivido instante,
Como se fosses ainda a namorada, a amante,
Amada que me fez amar e sentir como um rei.
Como deuses, amamo-nos vagando no infinito
De nossas razões, olvidados em nossos recantos,
Enlevados pelo canto ou ora pelo vertido pranto,
Quando sucumbias em meus braços, constrito.
Se este for meu destino, como da vez primeira,
Retorna para que possa mirar-te mais uma vez,
E leve para sempre comigo tua imagem, talvez,
Quando nos despedirmos pela vez derradeira.
Vago pelos recônditos de minha própria alma,
De minha existência, nesta incessante procura
De ti, cuja ausência me leva à pura loucura,
Por te saber distante da presença que acalma.
Divago pelos confins do que fui, sou ou serei,
Sentindo-te próxima, a cada vivido instante,
Como se fosses ainda a namorada, a amante,
Amada que me fez amar e sentir como um rei.
Como deuses, amamo-nos vagando no infinito
De nossas razões, olvidados em nossos recantos,
Enlevados pelo canto ou ora pelo vertido pranto,
Quando sucumbias em meus braços, constrito.
Se este for meu destino, como da vez primeira,
Retorna para que possa mirar-te mais uma vez,
E leve para sempre comigo tua imagem, talvez,
Quando nos despedirmos pela vez derradeira.