(IN)VENTO
®Lílian Maial
Um pouco de tudo se vai na poeira que o vento leva.
As folhas se deixam acariciar pelo mesmo vento e se esticam, tentando alcançá-lo,
mas ele já se foi ventar em outras esquinas.
O vento tem o poder de tocar o fogo, o sol, encrespar o mar, os rios,
fazer rir as flores, incitar tempestades, propagar a música.
No entanto, apenas passa.
A poeira fica, as flores caem, o sol se põe, a música se eterniza, o poema se escreve.
O vento sopra as partituras e as folhas dos livros.
E todos cantam.
*********
®Lílian Maial
Um pouco de tudo se vai na poeira que o vento leva.
As folhas se deixam acariciar pelo mesmo vento e se esticam, tentando alcançá-lo,
mas ele já se foi ventar em outras esquinas.
O vento tem o poder de tocar o fogo, o sol, encrespar o mar, os rios,
fazer rir as flores, incitar tempestades, propagar a música.
No entanto, apenas passa.
A poeira fica, as flores caem, o sol se põe, a música se eterniza, o poema se escreve.
O vento sopra as partituras e as folhas dos livros.
E todos cantam.
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