Para sonhar!
Para sonhar!
Os ventos da noite uivam ao redor dos rochedos
O meu eu se encontra solitário e neva em minha alma
Enquanto dentro o peito aquecido se encontra pelo vinho
O fogo que se contorce na lareira me esquenta e conforta só!
O jarro de águas frias ostenta com majestade rosas de ontem
O tapete da sala emornecida ainda guarda teus perfumes
Ainda há na grama lá fora teus rastros molhados da chuva
Inda assim a lua consegue penetrar a vidraça pra me espiar!
As luzes se encontram apagadas e as sombras flutuam
Ecoa ainda no lustre uma gargalhada tua, que se escondeu
O carrilhão conta as horas por mim que não quero saber
Pois o tempo que tenho e ainda me resta é para sonhar!
Santaroza