Duas taças de vinho
Em minha taça, tua sombra dança.
Vinho, gotas preciosas delirantes.
Nossas bocas sedentas salivantes
Celebram a vida, a noite, o prazer.
Do sumo da uva em cacho, néctares,
Doces essências se elevam em névoas,
Baco, em malicioso olhar, fita-nos... e,
Em estridentes risos, brindamos: cheers!
Ao tilintar, pupilas se dilatam frágeis,
Lânguido olhar vagueia, um tanto baço,
Entrededos, tamborilam desejos ávidos.
Nossa luxúria, em corpos, destila excessos.
Transcendo este dia em jorros de alegria.
Entrecruzam-se fetiche, fantasia e paixão.
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Izabella Pavesi
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imagem: internet
Todos os direitos reservados. Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional.
Em minha taça, tua sombra dança.
Vinho, gotas preciosas delirantes.
Nossas bocas sedentas salivantes
Celebram a vida, a noite, o prazer.
Do sumo da uva em cacho, néctares,
Doces essências se elevam em névoas,
Baco, em malicioso olhar, fita-nos... e,
Em estridentes risos, brindamos: cheers!
Ao tilintar, pupilas se dilatam frágeis,
Lânguido olhar vagueia, um tanto baço,
Entrededos, tamborilam desejos ávidos.
Nossa luxúria, em corpos, destila excessos.
Transcendo este dia em jorros de alegria.
Entrecruzam-se fetiche, fantasia e paixão.
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Izabella Pavesi
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