Joio e trigo
Caminho devagar...
Se por lá não vou
É que acabou a pressa do caminhar.
Corri demais, perdí a paz !
Já tive pressa ao caminhar,
Por ora a vida anda às avessas.
Na vida, em caminhadas às pressas,
Requer molejo, garbo, traquejo
Pras extenuantes caminhadas galgar.
As forças, vitalidade é pouca,
A voz já meio rouca,
Sentidos lentos, errantes, vagos ...
Às vezes só o relento me cobre,
Com seu manto nobre.
Em noites frias
Aquecem-me o canto,
Das solitárias cotovias.
Amigos caros, se dizem raros,
Alegorias ensaiando alforrias!
Disseco .
Pouco sobra!
Pérolas raras, nesta rara obra : AMIGOS !
Há que se separar o joio do trigo.
###poema inspirado na sublime obra original DISSECAÇÃO, do mestre em poemas filosóficos, o recantista, poeta Facuri.
eula vitória
31/12/14