Será realmente amor?
Será realmente amor este sentimento que finto,
A todo e a cada momento, quando me lembro de ti,
Quando, em pensamentos, me transporto e sinto
O quanto ainda te amo, por todo o tempo que vivi.
Anos se passaram, em que mantivemos distantes,
Indiferentes ao próprio tempo que descortinava,
Transformando os dias em meros fugazes instantes,
Que transcorriam céleres quando eu te amava.
Por tantas vezes me perdi no vórtice das coxas tuas,
A degustar, incontido, o suave néctar de teu sexo,
Vendo refletidos em teu corpo os clarões da lua,
A divagarem por detalhes de teu dorso, sem nexo.
Hoje, me questiono se o que sinto é de fato amor,
Ou se o que sempre senti era mera atração carnal,
Quando, só, em minhas noites frias, requeiro o calor,
Que somente teu aconchego conseguia suprir, afinal.
E concluo que sempre te amei, portanto e tanto,
Em cada segundo vivido a teu lado e foram inúmeros,
Que não se pode quantificar em meros acalantos,
Um amor imenso e lindo, transformado em números.
Será realmente amor este sentimento que finto,
A todo e a cada momento, quando me lembro de ti,
Quando, em pensamentos, me transporto e sinto
O quanto ainda te amo, por todo o tempo que vivi.
Anos se passaram, em que mantivemos distantes,
Indiferentes ao próprio tempo que descortinava,
Transformando os dias em meros fugazes instantes,
Que transcorriam céleres quando eu te amava.
Por tantas vezes me perdi no vórtice das coxas tuas,
A degustar, incontido, o suave néctar de teu sexo,
Vendo refletidos em teu corpo os clarões da lua,
A divagarem por detalhes de teu dorso, sem nexo.
Hoje, me questiono se o que sinto é de fato amor,
Ou se o que sempre senti era mera atração carnal,
Quando, só, em minhas noites frias, requeiro o calor,
Que somente teu aconchego conseguia suprir, afinal.
E concluo que sempre te amei, portanto e tanto,
Em cada segundo vivido a teu lado e foram inúmeros,
Que não se pode quantificar em meros acalantos,
Um amor imenso e lindo, transformado em números.