Onde você se escondeu?
Para se esconder do que própria conceitua,
Como mais uma fuga de sua estúpida timidez,
Você me deixou, foi para o Japão, talvez,
Ou, quiçá, quem sabe, se refugiou na lua.
Se você perde a razão e se força a um equilíbrio
Que, por tantas vezes, nem mesmo quer ter,
Mas que precisa, enfim, para de pé se manter,
Observando os ditames advindos de seu juízo.
Se ele não permite que você sinta novamente,
O meu terno abraço, causa do começo de tudo,
Sinta seu aperto, seu coração batendo, contudo,
Uníssono ao meu, unidos coração e mente.
Par e passo, juntos no mesmo compasso,
Sinta meus lábios sedentos tocarem os seus,
Nesta troca de saliva e de sabores, como deus,
A se sugarem ávidos, perdidos em um abraço.
Desfruta do sonho de meus beijos em sua pele nua,
No pescoço e você retribuindo as caricias abusadas,
Fazendo-me seu escravo e a exigir, descontrolada,
Cada vez mais e sussurrando – Toma-me, sou sua!
Quero sentir o arrepio ao minha língua rodar sua boca,
Por seu rosto, seus olhos, orelhas, pescoço e nuca,
Apertar seus seios a meu peito e deixá-la maluca,
A me clamar, desvairada, despudorada, louca.
Beijarei seus pés, coxas e desvendarei seu segredo,
Guardado a sete chaves para este nosso delírio real,
Onde, enfim, beberemos na taça do Santo Graal,
A essência do amor mantido, por tempo, em degredo.
Para se esconder do que própria conceitua,
Como mais uma fuga de sua estúpida timidez,
Você me deixou, foi para o Japão, talvez,
Ou, quiçá, quem sabe, se refugiou na lua.
Se você perde a razão e se força a um equilíbrio
Que, por tantas vezes, nem mesmo quer ter,
Mas que precisa, enfim, para de pé se manter,
Observando os ditames advindos de seu juízo.
Se ele não permite que você sinta novamente,
O meu terno abraço, causa do começo de tudo,
Sinta seu aperto, seu coração batendo, contudo,
Uníssono ao meu, unidos coração e mente.
Par e passo, juntos no mesmo compasso,
Sinta meus lábios sedentos tocarem os seus,
Nesta troca de saliva e de sabores, como deus,
A se sugarem ávidos, perdidos em um abraço.
Desfruta do sonho de meus beijos em sua pele nua,
No pescoço e você retribuindo as caricias abusadas,
Fazendo-me seu escravo e a exigir, descontrolada,
Cada vez mais e sussurrando – Toma-me, sou sua!
Quero sentir o arrepio ao minha língua rodar sua boca,
Por seu rosto, seus olhos, orelhas, pescoço e nuca,
Apertar seus seios a meu peito e deixá-la maluca,
A me clamar, desvairada, despudorada, louca.
Beijarei seus pés, coxas e desvendarei seu segredo,
Guardado a sete chaves para este nosso delírio real,
Onde, enfim, beberemos na taça do Santo Graal,
A essência do amor mantido, por tempo, em degredo.