Oh! Velha Ampulheta
O relógio de areia inventado para medir o tempo
Com os minúsculos grãos de areia que
Escorrem lentamente enquanto a vida se renova...
Oh! Areia da ampulheta! Poderia você ter parado de escorrer
Apenas por um instante para o outro recipiente
Talvez nossos pensamentos agora fossem outros...
Oh! Areia da ampulheta! Poderia você ter voltado
Assim o tempo também voltaria,
As mágoas e traumas não existiriam...
Oh! Areia da ampulheta! Pergunto-te?
Se tivesse você a capacidade e o poder em voltar,
O que faria? Você voltaria por alguns instantes
Mesmo sabendo que não devemos olhar para trás
Devemos sim seguir olhando sempre para frente...
Oh! Areia da ampulheta! O que teria feito você?
Minutos antes de alguns acontecimentos
Tomada de decisões causadora de aborrecimentos para muitos...
Oh! Areia da ampulheta! Será que nesse recuo
Poderíamos encontrar respostas positivas
Para que não cometamos os erros às falhas os tropeços...
Oh! Grande poeta! Por que quereis voltar o tempo?
Oh! Grande poeta! Por que quereis apagar os tropeços e falhas cometidas?
São através das falhas, erros e dos tropeços que os humanos crescem e amadurecem.
Oh! Poetas e poetisas! Se o tempo parar para não terem falhas... Ti também não terás vitórias e alegrias para contar...
Oh! Areia da ampulheta!
Os três tempos estão ligados um ao outro, influenciando,
Sendo influenciados!
No momento que o último grão passar, o ciclo terá acabado.
Assim é a vida! O velho tem que morrer para um novo nascer...
Divido e dedico a uma grande Amiga.