TREMEM-ME AS MÃOS!

Tremem-me as mãos, de velho que estou

E pesa a idade que o tempo me traz

Maldito do tempo, que o tempo desfaz

Que às vezes nem sei…aquilo que sou!

Tudo o que tenho quase sempre dou

Mas sei que me falta um mundo de paz

E só a poesia no entanto me apraz

Porque minh`alma, ela já conquistou!

Só que este meu peito, sente o tremedor

Por ver tanta gente precisando amor

Tendo um sol que aqueça todos por igual

Chego a questionar-me porque é assim

Se a vida podia ser verde jardim

Ou se na terra existe…um Deus afinal?

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 28/12/2014
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