RELVA ORVALHADA
Pedaços da madrugada,
Prelúdio para a manhã
Sob uma tela abrilhantada
Dorme a lua irmã.
O campo trás
Uma brisa mansa
E com ela o perfume
E a lembrança,
Que embalam ninhos
A relva esconde
Orvalhadas florzinhas
Parecem sozinhas
Nas encostas
dos caminhos.
A juriti na floresta
Barda seu canto em festa
Os pássaros em revoada
No fim da madrugada
Lavram a selva...
O rio manso se agita
Parece achar bonita
A terra molhada e a relva.
Pedaços da madrugada,
Prelúdio para a manhã
Sob uma tela abrilhantada
Dorme a lua irmã.
O campo trás
Uma brisa mansa
E com ela o perfume
E a lembrança,
Que embalam ninhos
A relva esconde
Orvalhadas florzinhas
Parecem sozinhas
Nas encostas
dos caminhos.
A juriti na floresta
Barda seu canto em festa
Os pássaros em revoada
No fim da madrugada
Lavram a selva...
O rio manso se agita
Parece achar bonita
A terra molhada e a relva.