RELVA ORVALHADA


Pedaços da madrugada,
Prelúdio para a manhã
Sob uma tela abrilhantada
Dorme a lua irmã.

O campo trás
Uma brisa mansa
E com ela o perfume
E a lembrança,
Que embalam ninhos
A relva esconde
Orvalhadas florzinhas
Parecem sozinhas
Nas encostas
dos caminhos.

A juriti na floresta
Barda seu canto em festa
Os pássaros em revoada
No fim da madrugada
Lavram a selva...
O rio manso se agita
Parece achar bonita
A terra molhada e a relva.
Wotson de Assis
Enviado por Wotson de Assis em 27/12/2014
Reeditado em 21/03/2015
Código do texto: T5082184
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.