Desconstrução
Um amor tão lindo, construído com esmero,
Cultivado durante tanto tempo, peça a peça,
Alicerçado para sempre, mesmo que ora peças,
Não pode ser desconstruído por teu desespero.
Como se os meros tijolos em uma construção,
Esta obra final, linda, foi construída aos poucos,
Unidos pelos tantos beijos com que, como loucos,
Amalgamamos este amor, ao ensejo da paixão.
Juntos, cuidamos e imputamos-lhe cada detalhe,
Como se fosse teu corpo, cobri de infindos beijos,
Sentindo, a cada momento, crescente o desejo
De vê-lo concluso e perfeito em todos os entalhes.
Hoje, pedes-me que o destrua, com uma implosão,
Para que não voem pedaços para todos os lados,
Que me esqueça até do quanto fomos amados,
Como se a mim também coubesse a desconstrução.
Lastimo, mas ponho em cada uma de minhas obras,
Todo o amor o empenho com que a elas me lanço
E jamais destruiria uma delas, mesmo que por ranço,
Então desconstrua nosso amor, faça o que me cobras.
Um amor tão lindo, construído com esmero,
Cultivado durante tanto tempo, peça a peça,
Alicerçado para sempre, mesmo que ora peças,
Não pode ser desconstruído por teu desespero.
Como se os meros tijolos em uma construção,
Esta obra final, linda, foi construída aos poucos,
Unidos pelos tantos beijos com que, como loucos,
Amalgamamos este amor, ao ensejo da paixão.
Juntos, cuidamos e imputamos-lhe cada detalhe,
Como se fosse teu corpo, cobri de infindos beijos,
Sentindo, a cada momento, crescente o desejo
De vê-lo concluso e perfeito em todos os entalhes.
Hoje, pedes-me que o destrua, com uma implosão,
Para que não voem pedaços para todos os lados,
Que me esqueça até do quanto fomos amados,
Como se a mim também coubesse a desconstrução.
Lastimo, mas ponho em cada uma de minhas obras,
Todo o amor o empenho com que a elas me lanço
E jamais destruiria uma delas, mesmo que por ranço,
Então desconstrua nosso amor, faça o que me cobras.