Nos braços da lua cheia
Postei-me em tantos recantos em tua rua,
De onde entoei meu tão apaixonado canto,
Onde verti meu sentido pranto e, no entanto,
Tu te escondeste, como, no céu, a própria lua.
Vaguei, perdido, por entre as tantas vielas,
Ruas, avenidas de minha solidão, desolado,
Julguei que não mais és presente, és passado,
Que todo nosso amor fosse somente balela.
Ora retorno para a solidão de meu recanto,
Onde constrito me acolho, deixando, contudo,
Ainda o portão entreaberto, meio confuso,
Esperança de que, por certo, ouças meu pranto.
A lua, ouviu meu lamento e no céu campeia,
Se infiltrando por entre as cortinas da janela,
Se acolhe em meus braços, faço amor com ela,
Que como tu me retribui com um sorriso, cheia.
Postei-me em tantos recantos em tua rua,
De onde entoei meu tão apaixonado canto,
Onde verti meu sentido pranto e, no entanto,
Tu te escondeste, como, no céu, a própria lua.
Vaguei, perdido, por entre as tantas vielas,
Ruas, avenidas de minha solidão, desolado,
Julguei que não mais és presente, és passado,
Que todo nosso amor fosse somente balela.
Ora retorno para a solidão de meu recanto,
Onde constrito me acolho, deixando, contudo,
Ainda o portão entreaberto, meio confuso,
Esperança de que, por certo, ouças meu pranto.
A lua, ouviu meu lamento e no céu campeia,
Se infiltrando por entre as cortinas da janela,
Se acolhe em meus braços, faço amor com ela,
Que como tu me retribui com um sorriso, cheia.