Matéria de tempo,,,

Em desterro aos sonhos.

Abri as portas do tempo.

Que entre um não.

E um sim.

O poeta criou caminhos.

Romeiro do seu próprio ar!

Chegar até onde?

Até onde!

Meus olhos!

Minha voz!

Meus ouvidos!

Não pode alcançar!

E ancorar na memória!

Entre as misérias e grandezas.

Sondar sonhos mortos.

Dentro da minha história.

Me incomoda sim...as vezes.

Essa vontade aberta.

Desses invasores.

Colocar em estilhaços de tempo.

Os tantos avanços.

Os tantos recuos.

Paixões que pelas quais.

E pelo quanto.

A vida sempre me testa.

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 23/12/2014
Código do texto: T5078553
Classificação de conteúdo: seguro