Suicida errante, ,,
Exercício claro do tempo.
De quem em si se perdeu.
Em que ninguém.
Sozinho esta ocioso.
De sua carne.
De seus ossos.
E tecidos esquecidos.
Nem dores!
Nem queixas!
Tem em conta,
A sina!
Em que os gemidos,
Dos ventos.
Salta muros.
Sobre a vastidão do nada.
Laçar o horizonte.
Que em si se revela!
Sobre a pena de se perder.
Na dor.
De um suicida errante.
O mundo contudo.
Atira sua impureza.
De encontro a ira.
Onde o poema poluído.
Num só sentido.
Senão pó.
Respira!