Suicida errante, ,,

Exercício claro do tempo.

De quem em si se perdeu.

Em que ninguém.

Sozinho esta ocioso.

De sua carne.

De seus ossos.

E tecidos esquecidos.

Nem dores!

Nem queixas!

Tem em conta,

A sina!

Em que os gemidos,

Dos ventos.

Salta muros.

Sobre a vastidão do nada.

Laçar o horizonte.

Que em si se revela!

Sobre a pena de se perder.

Na dor.

De um suicida errante.

O mundo contudo.

Atira sua impureza.

De encontro a ira.

Onde o poema poluído.

Num só sentido.

Senão pó.

Respira!

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 23/12/2014
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