Saison en rose
A água redonda
se queixa,
teu mártir baço.
Saison en rose.
De tantos líquens
a sala permanece inconfundível.
Teu jazigo
-begônias saxífragas papoulas-
Teu lúdico jazigo
teu vaso de carne.
O peito de neon
pois que escorrega bípede
no dorso inalado de pétalas.
Saison en rose.
A sexta tumba
Vira de encontro a corrente.
Gosto de mãos e pólen no parapeito
Ao longe ouve-se o cravo,
E ela ao longe não me ouve.