PAZ NO CEMITÉRIO

Paz no cemitério,

ninguém diz,ninguém fala

não se fala de cor nem de raça.

Paz no cemitério,

amores que se apaga,

ninguém sabe se rico..

ninguém de ninguém se malha.

Lá tudo é igual

lá tudo é casual

lá tudo é banal.

Ninguém depois de morto,

recita se foi BOM ou MAL.

Paz no cemitério,

onde se reduz a vida em espectros,

onde somente as flores,

pode recitar-lhe uns versos.

Reflexos imunes sem curas,

paz alheia lá aos que " vivem "

sem ao menos verem a lua.

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
Enviado por ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA em 21/12/2014
Código do texto: T5076824
Classificação de conteúdo: seguro