DANÇANDO

DANÇANDO

A dança começa eu sou um aliem tão terráqueo.

Terráqueos me secam e me cantam na dança tola.

Aos olhos leigos todos são terráqueos tão tolos,

Tão sem antenas verdes e de efeito tão duvidoso...

Sou aliem com uma amiga terráquea tão louca,

Que dança a musica do tempo aos olhos de todos,

Eu danço para fugir da realidade de meu planeta,

De um mundo que começa a ser redescoberto...

Danço como terráqueo para terráqueos tão tolos,

Escuto propostas alienígenas numa noite terrena,

A batida da musica marca a minha solidão aqui,

Num planeta azul tão cheio de falso amo fraterno,

Imagine as outras formas que há de se amar?

Ingiro doses de álcool e já liguei as minhas defesas,

Deixo todos de plantão sobre o meu planeta,

Sobre a cor sob a minha maquiagem da Avon,

Sobre o meu cheiro tão terráqueo que desperta,

Que alimenta a libido de outros terráqueos tolos,

Desperta os alienígenas adormecidos nos terráqueos,

Um cochinho no pé da orelha e um encosto sem querer,

Propostas ao vento ou na dança do álcool tão besta?

Já não sei mais que planeta eu vim de origem...

Como também não sei mais minha espécie extinta...

Num brinde de espumante dançando ergo a taça,

Respiro um fundo e na contagem regressiva saúdo:

Foda-se!!!

André Zanarella 21-12-2014 04:15 (sem correção)

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 21/12/2014
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