O inseto cava
Apesar de toda a sua penúria,
não pode reprimir um sorriso
ao pensar nisso.
Franz Kafka
Vejo o coro marrom da plenitude:
Sentado e circunflexo,
estas violetas.
Nutre cuidado nestes dias
de secura e solene inseto.
A bile de zinco
invade o vetor num gêiser.
Não trazem mais as pausas
como nessa borracha,
essas cordas transmutadas
E ainda que humano,
Ainda que escute o abrigo,
O lugar do mau poeta
correndo pelo ósculo soberbo
na posse de patas.
Não tragam
as pausas: a moça pigarreia.
Curvei-me exoesqueleto.
Inaudito em fluido,
fina esfera encabulada
Com o
Pássaro
na traqueia,
Um brinde ao seio.