O SER AO POENTE...
Meus olhos seguiram a tarde distante
Batendo suas asas no azul opalino
No amplo espaço eu sou pequenino
Em busca do céu no oeste semblante...
Enquanto voava meu voo inconstante
Diante ao espetáculo lauto e Divino
Do lenho da mata um augusto violino
Futuro instrumento no sonho do instante...
Escuto os sons no silêncio do só
Transporto-me alto, além do Condor
Dilato o olhar com o encanto do amor...
Do alto a visão se expande e é maior
Semente e o trigo... O pão com suor
E sobre seus filhos o sol a se pôr...
Autor: André Pinheiro
20/12/2014